Dias 76 e 77 - 21 e 22 Outubro - São iguais a muitos

O dia 76 foi um dia muito calmo. Quando acordei estava o pequeno-almoço na mesa. Fui ao café antes de almoço e por lá fiquei algum tempo a sentir a brisa fresca que sabe tão bem com o calor que se faz sentir a esta hora. Depois fui almoçar a casa. As camas estavam bem feitas. Claro que fui elogiar a Mel. Tem de se dar aquele reforço positivo que qualquer pessoa gosta de receber! Está calor, não apetece sair... A Mel esteve o tempo, quase todo, a passar roupa. Depois de almoço fiquei ao computador mas comecei a ficar com tonturas. Bebi água e esperei que passasse mas, passado algum tempo, continuava sem melhorias. Tive de me ir deitar um pouco e acabei por dormir durante a tarde. Só assim consegui melhorar e não sei o que me deu. Só assim o dia passou a correr! Depois do jantar, antes de irmos dormir, vimos um filme que há muito eu queria ver: Efeito Borboleta. Adorei!

O dia 77 já foi de um grande passeio.
Comecei por me levantar um pouco mais tarde que o previsto mas não havia grande problema. Almocei e só depois saí. Perto de casa vi logo um dos muitos corvos que existem por cá. Parecem pinguins pela cor do pelo. É preto e parece vestir um colete branco.

Passei pelo café mas não demorei porque queria ir levantar o DIRE mas cheguei lá e...

- Áinda...

Ok, vamos passear então.
- Vamos onde? Até lá abaixo ver o mar?
- Bora!
O passeio foi bem longo mas ninguém esteve muito perto da água. Andámos por locais que eu nunca tinha passado a pé. Pelo caminho comprámos um chocolate de caju e côco e 1kg de bananas. Reparem na fotografia desta minhoca, já vi milhentas destas por toda a cidade. São tão nojentinhas, coitaditas. Resolvi tirar uma fotografia para alguém me ajudar a descobrir o nome delas.

Já perto de casa ouvimos um estrondo! Foi um acidente mesmo ali ao nosso lado. Uma mota foi abalrroada por um carro. O da mota não chegou a cair no chão, ficou encostado ao carro. Não se magoou muito, pelo menos não parecia. Mas ficou visivelmente lixado da vida e estacionou a mota em frente ao carro para ir lá discutir com o homem. Aqui é fogo. É uma das razões pelas quais não me apetece muito conduzir por cá.

Já em casa ouvimos outro estrondo! O JG levantou-se logo e foi à janela. Acidente: um carrinho, tipo o do Mr. Bean, a bater num camião dos bombeiros que iria, supostamente, apagar o fogo que tinha começado do outro lado da rua... mas ficaram no acidente e o fogo apagou-se sozinho! Haja consciência do fogo! Ficaram horas no acidente!

Durante a tarde, com a TV ligada no canal da Igreja Universal do Reino de Deus:

- Como está hoje?

- Estou viva, graças a Deus!

A sério?! Ninguém diria... Claro que nos fartámos de rir! Isto é uma comédia dramática!

Durante o jantar assistimos às notícias e continua o "procéssamênto dos prócessos prócessados"... AAAAARRRRGGG Já não posso com esta palavra! Usam-na como os portistas abusam dos maldizeres! Mais uma forma de falar muito e não dizer nada!

Agora chove outra vez, devem vir mais dias de calor...