Acordei ainda cedo com o cheiro das queimadas das cabeças das vacas... it's disgusting! Além disso comecei a ouvir missa mas nem é de muçulmanos. Achei estranho porque nunca ouvi aqui. Só antes de almoço é que fui à janela e vi que estavam imensas pessoas nas traseiras, sentadas, com um toldo por cima, a comer. Nesta altura já estavam a almoçar, as crianças tinham umas esteiras no chão onde estavam sentadas e onde tinham a comida. Pouco depois, começaram novamente com as rezas.
Não sei o que comemoram, mas na parte da tarde já tinham tirado a maioria das cadeiras e puseram um carro a "bombar" música. À volta puseram mesas com comida e bebida, cadeiras e há muita gente a dançar. Deve ter sido casamento mas não temos a certeza.
A Mel esteve cá hoje até à hora de almoço. Quando fomos buscar o arroz que tinha sido feito ontem para acompanhar as costeletas... onde está o arroz?
- Mel, onde está o arroz que ainda há pouco estava aqui numa tigela?
- O árroiz ápódrécéu... - disse ela atrapalhada, depois de balbuciar uma carrada de coisas.
- Como apodreceu? Ainda há pouco estava aqui em cima da bancada.
- (silêncio)
Eu assisti a isto! Se não tivesse assistido a esta conversa tinha sérias dificuldades em acreditar!
Tínhamos dito à Mel que almoçasse um prato de sopa, pois era também o nosso almoço. Mas, pelos vistos, ela comeu também o arroz que era para acompanhar as costeletas. Não nos importamos que ela coma, não tem problema. O problema é dizer que estragou mas afinal comeu. Claro que sabemos que não estragou coisa nenhuma pois vimos o prato de arroz ali em cima. Também não estava no lixo nem ela o levava para casa. Portanto só pode ter comido. Mas não admitiu. Não entendo... diz que deitou fora, mas não está no lixo... e depois já não diz nada. Até posso compreender que haja um certo receio ou uma vergonha em dizer as coisas mas mentiras não... ainda mais quando a pessoa é confrontada com a situação. Fez-se massa para acompanhar e pronto.
O sol está bem alto e brilhante. Diria que o dia está bom e é de se aproveitar... mas não me apetece... Há dias assim! Mais tarde até me posso arrepender de não ter saído... mas não me apetece mesmo e também tenho direito a fazer o que me apetece. Não quero andar a saltitar pelos passeios partidos, pelas dunas de areia que se acumulam por todo o lado. Não me apetece olhar para os carros como se fosse uma lebre encadeada sempre em sobressalto e em risco de ser atropelada. Não me apetece transpirar como se tivesse acabado de tomar banho, sentir-me peganhenta e suja, ainda mais depois de já ter tomado banho de manhã. Estou somente sentada ao computador e já transpiro em bica...
À noite jantámos lasanha! Por muitos anos foi a minha refeição favorita! Aquela lasanha que a minha mãe levava horas esquecidas a fazer! Mas que era deliciosa... NHAM! Não era gordurosa nem dura como as do LIDL... era, simplesmente, deliciosa! Um verdadeiro manjar dos Deuses! Depois do jantar fomos ao cinema!
Antes do filme começar ia ficando surda com os anúncios em altos berros. Nem sei como é possível. Eu tapei os ouvidos e ainda assim ouvia alto! O que vale é que o filme estava com o som ajustado...
Vimos o filme Fury, com o Brad Pitt e outros bons actores não tão conhecidos como o Shia Labeouf , Michael Peña e Jon Bernthal. É passado durante a II Guerra Mundial. Filme de guerra, um drama sangrento, bruto, violento e muito realista que mexe com qualquer pingo de sangue que nos percorra o corpo.
A Mel esteve cá hoje até à hora de almoço. Quando fomos buscar o arroz que tinha sido feito ontem para acompanhar as costeletas... onde está o arroz?
- Mel, onde está o arroz que ainda há pouco estava aqui numa tigela?
- O árroiz ápódrécéu... - disse ela atrapalhada, depois de balbuciar uma carrada de coisas.
- Como apodreceu? Ainda há pouco estava aqui em cima da bancada.
- (silêncio)
Eu assisti a isto! Se não tivesse assistido a esta conversa tinha sérias dificuldades em acreditar!
Tínhamos dito à Mel que almoçasse um prato de sopa, pois era também o nosso almoço. Mas, pelos vistos, ela comeu também o arroz que era para acompanhar as costeletas. Não nos importamos que ela coma, não tem problema. O problema é dizer que estragou mas afinal comeu. Claro que sabemos que não estragou coisa nenhuma pois vimos o prato de arroz ali em cima. Também não estava no lixo nem ela o levava para casa. Portanto só pode ter comido. Mas não admitiu. Não entendo... diz que deitou fora, mas não está no lixo... e depois já não diz nada. Até posso compreender que haja um certo receio ou uma vergonha em dizer as coisas mas mentiras não... ainda mais quando a pessoa é confrontada com a situação. Fez-se massa para acompanhar e pronto.
O sol está bem alto e brilhante. Diria que o dia está bom e é de se aproveitar... mas não me apetece... Há dias assim! Mais tarde até me posso arrepender de não ter saído... mas não me apetece mesmo e também tenho direito a fazer o que me apetece. Não quero andar a saltitar pelos passeios partidos, pelas dunas de areia que se acumulam por todo o lado. Não me apetece olhar para os carros como se fosse uma lebre encadeada sempre em sobressalto e em risco de ser atropelada. Não me apetece transpirar como se tivesse acabado de tomar banho, sentir-me peganhenta e suja, ainda mais depois de já ter tomado banho de manhã. Estou somente sentada ao computador e já transpiro em bica...
À noite jantámos lasanha! Por muitos anos foi a minha refeição favorita! Aquela lasanha que a minha mãe levava horas esquecidas a fazer! Mas que era deliciosa... NHAM! Não era gordurosa nem dura como as do LIDL... era, simplesmente, deliciosa! Um verdadeiro manjar dos Deuses! Depois do jantar fomos ao cinema!
Antes do filme começar ia ficando surda com os anúncios em altos berros. Nem sei como é possível. Eu tapei os ouvidos e ainda assim ouvia alto! O que vale é que o filme estava com o som ajustado...
Vimos o filme Fury, com o Brad Pitt e outros bons actores não tão conhecidos como o Shia Labeouf , Michael Peña e Jon Bernthal. É passado durante a II Guerra Mundial. Filme de guerra, um drama sangrento, bruto, violento e muito realista que mexe com qualquer pingo de sangue que nos percorra o corpo.
Já estávamos sentados quando havia uma grande parte de pessoas a entrar. Houve quem levasse crianças de 3 ou 4 anos a ver aquele filme! Que crime... Não se ouviu a criança durante o filme, não é esse o problema... nem quero imaginar o quanto aquelas imagens afectaram aquelas cabeças...
No final do filme ouvimos comentários estúpidos como:
- Ai, achei o filme um pouco violento... - é um filme da II Guerra Mundial!!!
Pessoalmente, é muito bom ver este filme. É para nos pormos nas pele dos outros. É com estes filmes que se aprende mais certas atitudes, certos sentimentos... Não é um filme bonito, é um BOM filme!
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