Domingo! É o dia de não fazer nenhum.
Ontem foi um "bad day" espiritual, hoje é suposto sair de casa para compensar o dia de ontem e andar um pouco. Mas está um diz cinzento, escuro, de chuva, ventoso... como diz a minha mamã «apetece mandar o passeio pás cucuias»!
Saímos a seguir ao almoço para ir ao famoso Mercado do Peixe! Ah... eu "góstei"!
Não fomos à zona dos "restaurantes" ficámos mesmo só pelo mercado, mas aquilo é nice. É um espaço mais pequeno do que imaginava e estava muito pouca confusão devido à hora a que fomos. O cheiro é igual ao de um mercado qualquer. A variedade, as cores, o movimento apela aos nossos olhos curiosos. As fotografias que se seguem não são de minha autoria, são retiradas da internet. Mas foi isto mesmo que eu vi.
Apetece, não apetece?! Assim que entramos somos abordados por todos ao mesmo tempo só por termos uma cor de pele descolorada. Todos querem vender e o deles é sempre o melhor! Mas há que ter alguns cuidados. As balanças pesam sempre a mais... Nos baldes das ameijoas e dos camarões, ou seja, os baldes que têm bichos e água, ao passarem para o saco levam o aquário com eles! Vão pesar e marca 4kg!
- Ah não pode ser! Faz lá um furo no saco! - meio contrariados e com uma ajudinha nossa, lá se faz o furo e voltamos a pesar: 2.5kg! - Muito diferente!
Na compra do peixe também é bom ter "olho" para saber, mais ou menos, o peso do peixe escolhido. Para evitar erros há quem leve a sua própria balança, destas
Penduram o saco em baixo, seguram por cima e mostram, assim como muitos pescadores pesam o peixe. Mas as balanças ali já estão viciadas de alguma forma. E preços há que perguntar sempre antes de escolher. Mais, se mandas arranjar o peixe é bom que fiques de olho, porque podem trocar por outro mais pequeno... Na compra de lulas atiram pota também lá para dentro, mesmo que digas que não queres. Ah, e em cima tem o camarão apelativo, grande, robusto, carnudo... por baixo estão os filhotes todos! Cuidados normais a ter-se em qualquer lado!
A certa altura começou a chover e bem! O telhado é de placas de zinco e o barulho torna-se ensurdecedor. Mas não é todo por igual, tem falhas e desnivelamentos o que faz com que chova em certas zonas, lá dentro. Do outro lado da banca onde estávamos começámos a ver um "dragão chinês" composto por três pessoas...
... mas em vez do dragão era uma cortina de banho transparente...
... com um dos vendedores a ajudar dois clientes a passar pela chuva que escorria para dentro do mercado e inundava todo aquele corredor. Iam aos saltos de um lado para o outro porque o chão é todo em terra batida, ou seja, estava com poças de água pelo meio. Mas é tudo isto que dá a magia especial a este lugar! Se fosse tudo impecável era mais um lugar igual a tantos outros!
Trouxemos um peixão, ameijoas das pequeninas (achamos mais saborosas), lulas e camarão de dois tamanhos diferentes, uns para cozer, outros para fritar. Ainda trouxemos um molho de salsa que um senhor andava a vender numa cesta redonda repleta de molhinhos verdes, uns de salsa, outros de coentros e mais ervinhas com bom aspecto! Não faltam miúdos a vender amendoins e cajus.
- Prova mãe, são muito bons!- Acredito e sei que são mas, se os comprássemos sempre que nos tentassem vender, mais valia construir uma casa feita de amendoim e caju!
Quando viemos embora passámos no Centenário para tomar café. Ainda que tenha estado a chover, estava cheio de gente porque tem uma zona resguardada. Já não chove e arriscámos sentar lá fora. Vieram só limpar a mesa e as cadeiras e ficámos sentados à beira mar.
Ontem foi um "bad day" espiritual, hoje é suposto sair de casa para compensar o dia de ontem e andar um pouco. Mas está um diz cinzento, escuro, de chuva, ventoso... como diz a minha mamã «apetece mandar o passeio pás cucuias»!
Saímos a seguir ao almoço para ir ao famoso Mercado do Peixe! Ah... eu "góstei"!
Não fomos à zona dos "restaurantes" ficámos mesmo só pelo mercado, mas aquilo é nice. É um espaço mais pequeno do que imaginava e estava muito pouca confusão devido à hora a que fomos. O cheiro é igual ao de um mercado qualquer. A variedade, as cores, o movimento apela aos nossos olhos curiosos. As fotografias que se seguem não são de minha autoria, são retiradas da internet. Mas foi isto mesmo que eu vi.
Apetece, não apetece?! Assim que entramos somos abordados por todos ao mesmo tempo só por termos uma cor de pele descolorada. Todos querem vender e o deles é sempre o melhor! Mas há que ter alguns cuidados. As balanças pesam sempre a mais... Nos baldes das ameijoas e dos camarões, ou seja, os baldes que têm bichos e água, ao passarem para o saco levam o aquário com eles! Vão pesar e marca 4kg!
- Ah não pode ser! Faz lá um furo no saco! - meio contrariados e com uma ajudinha nossa, lá se faz o furo e voltamos a pesar: 2.5kg! - Muito diferente!
Na compra do peixe também é bom ter "olho" para saber, mais ou menos, o peso do peixe escolhido. Para evitar erros há quem leve a sua própria balança, destas
Penduram o saco em baixo, seguram por cima e mostram, assim como muitos pescadores pesam o peixe. Mas as balanças ali já estão viciadas de alguma forma. E preços há que perguntar sempre antes de escolher. Mais, se mandas arranjar o peixe é bom que fiques de olho, porque podem trocar por outro mais pequeno... Na compra de lulas atiram pota também lá para dentro, mesmo que digas que não queres. Ah, e em cima tem o camarão apelativo, grande, robusto, carnudo... por baixo estão os filhotes todos! Cuidados normais a ter-se em qualquer lado!
A certa altura começou a chover e bem! O telhado é de placas de zinco e o barulho torna-se ensurdecedor. Mas não é todo por igual, tem falhas e desnivelamentos o que faz com que chova em certas zonas, lá dentro. Do outro lado da banca onde estávamos começámos a ver um "dragão chinês" composto por três pessoas...
... mas em vez do dragão era uma cortina de banho transparente...
... com um dos vendedores a ajudar dois clientes a passar pela chuva que escorria para dentro do mercado e inundava todo aquele corredor. Iam aos saltos de um lado para o outro porque o chão é todo em terra batida, ou seja, estava com poças de água pelo meio. Mas é tudo isto que dá a magia especial a este lugar! Se fosse tudo impecável era mais um lugar igual a tantos outros!
Trouxemos um peixão, ameijoas das pequeninas (achamos mais saborosas), lulas e camarão de dois tamanhos diferentes, uns para cozer, outros para fritar. Ainda trouxemos um molho de salsa que um senhor andava a vender numa cesta redonda repleta de molhinhos verdes, uns de salsa, outros de coentros e mais ervinhas com bom aspecto! Não faltam miúdos a vender amendoins e cajus.
- Prova mãe, são muito bons!- Acredito e sei que são mas, se os comprássemos sempre que nos tentassem vender, mais valia construir uma casa feita de amendoim e caju!
Quando viemos embora passámos no Centenário para tomar café. Ainda que tenha estado a chover, estava cheio de gente porque tem uma zona resguardada. Já não chove e arriscámos sentar lá fora. Vieram só limpar a mesa e as cadeiras e ficámos sentados à beira mar.
Embora chova, de vez em quando, o calor persiste e só para o final do dia é que se pode começar a sentir fresco. O pedido de café foi alterado para pedido de caipirinhas! "Ui, ca bom!" Uns 15 minutos depois do pedido lá chegaram as bebidas. Ficou um café pendente que só chegou meia hora depois do pedido e após várias insistências da nossa parte. Quando o trouxeram pedimos logo a conta... já sabendo, à partida, que ia demorar... e demorou! Tivemos de pedir novamente. A caipirinha podia estar mais doce, mais alcoólica... parecia ser quase só sumo de limão e gelo. Mas tinha algum álcool porque as minhas pernas acusaram dormência e teimosia para andar!
Daqui pegámos no carro e andámos uns metros para parar mais à frente. A ideia era apanhar terra para podermos fazer uma hortinha em casa. Viemos preparados com sacos de plástico, garrafões e tachos antigos. Atestámos todos os depósitos e voltámos para casa todos satisfeitos. Conseguimos fazer tudo o que tínhamos planeado. Quando estacionámos apercebi-me que era hora de levar as compras e a terra para casa... Ai as minhas pernas... Fui subindo, ninguém tem pressa mesmo.
Já em casa fomos confirmar e faltava leite de coco para fazer o jantar. Ainda tentámos ir à mercearia mais perto de casa, numa de se houver há, se não houver paciência. Vesti-me à desportiva e com um casaco com capuz. Estava já a acinzentar outra vez. Chegámos à mercearia e estava fechado, pois claro, num domingo ao final da tarde não se podia esperar outra coisa. Foi aqui mesmo que começou a chuviscar...
- 'Tão... vamos por ali. Damos a volta.
- Por ali?! Vamos dar uma "ganda" volta!
- Vamos andar um bocadinho.
- Mas vai chover mais!
- Não vai nada, 'Bora!
Em vez de andarmos durante 10 minutos levámos 30 até chegar a casa! Numa das ruas até tentámos cortar caminho, mas fazia um "U" e não levava a lado nenhum! Só nos fez andar mais... à chuva!
'Tou ÊNZEBRADA!
'Tou ensopada! Levei o capuz sempre na cabeça mas usar óculos também não ajuda... tudo o que conseguia ver estava às bolinhas! Eu bem olhava para baixo para não apanhar mais água. Apetece-me fazer daquelas birras descomunais das crianças mal educadas! O JG tentou ajudar-me e limpou-me os óculos.
- Esta parte da t-shirt está seca! - dizia ele.
Deixei de ver às bolinhas, de facto... passei a ver atravessado! Andava como se tivesse algum problema de articulações "pêrras"! Como o Homem de Lata do Feiticeiro de Oz!
Já em casa fomos confirmar e faltava leite de coco para fazer o jantar. Ainda tentámos ir à mercearia mais perto de casa, numa de se houver há, se não houver paciência. Vesti-me à desportiva e com um casaco com capuz. Estava já a acinzentar outra vez. Chegámos à mercearia e estava fechado, pois claro, num domingo ao final da tarde não se podia esperar outra coisa. Foi aqui mesmo que começou a chuviscar...
- 'Tão... vamos por ali. Damos a volta.
- Por ali?! Vamos dar uma "ganda" volta!
- Vamos andar um bocadinho.
- Mas vai chover mais!
- Não vai nada, 'Bora!
Em vez de andarmos durante 10 minutos levámos 30 até chegar a casa! Numa das ruas até tentámos cortar caminho, mas fazia um "U" e não levava a lado nenhum! Só nos fez andar mais... à chuva!
'Tou ÊNZEBRADA!
'Tou ensopada! Levei o capuz sempre na cabeça mas usar óculos também não ajuda... tudo o que conseguia ver estava às bolinhas! Eu bem olhava para baixo para não apanhar mais água. Apetece-me fazer daquelas birras descomunais das crianças mal educadas! O JG tentou ajudar-me e limpou-me os óculos.
- Esta parte da t-shirt está seca! - dizia ele.
Deixei de ver às bolinhas, de facto... passei a ver atravessado! Andava como se tivesse algum problema de articulações "pêrras"! Como o Homem de Lata do Feiticeiro de Oz!
Nem queria acreditar que já estávamos a chegar a casa. É tão desconfortável andar tão ensopada... Já na praia me sinto peganhenta por causa do sal. Aqui não é do sal, mas tenho muita roupa para proteger da chuva, que já não faz o efeito pretendido e faz um calorão... sinto-me mal cheirosa!
Entro em casa e os meus passos fazem "chop chop chop..." Claro que vou directa para o banho!
À noite vimos os Muppets! É sempre bom ver estes muñecos que nos acompanham desde tenra meninice. São hilariantes para qualquer idade, estão sempre na moda, são curtidos, animados e existem para todos os gostos!
Entro em casa e os meus passos fazem "chop chop chop..." Claro que vou directa para o banho!
À noite vimos os Muppets! É sempre bom ver estes muñecos que nos acompanham desde tenra meninice. São hilariantes para qualquer idade, estão sempre na moda, são curtidos, animados e existem para todos os gostos!
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