Dia 110 - 24 Novembro - Ainda...

Levantei-me nas calmas e muito zen. Andei a lavar a loiça, arrumei o quarto, despachei-me nas calmas e saí. Carreguei o telemóvel porque ainda não o tinha carregado outra vez desde que voltei. Fui ao DIRE mais uma vez e, é claro, "ainda" não está pronto. A Cal também estava lá a tratar das coisas dela. Acabámos por voltarmos juntas de táxi. Está um calor daqueles. Só por ter ido a pé, tenho a blusa completamente molhada nas costas. Transpiro por todos os poros. O cabelo parece ter sido acabado de lavar, mas com menos aspecto de limpo já que apanha muito pó pelo ar. São dias de calor extremo e noites de grande humidade. Mesmo quando a terra fica húmida por causa da noite, o calor de dia é tão intenso que faz evaporar cada gota perdida...

Pela rua vi sacos de algodão à venda como se fossem balões. Mas é algodão daquele que usamos para limpar feridas ou para maquilhagem ou para... qualquer coisa menos para comer. Não é algodão doce. Só que ficam tão fofos e coloridos que dá vontade de comer. É algodão assim:

Na volta acabei por ir ter ao MT e almoçar por lá. Achei que havia algo errado ali mas não percebi bem o que era. Acho que nem me passava pela cabeça... Estavam com uma falha de energia! Ou seja, estavam a trabalhar "à luz das velas"! Embora a coisa pareça romântica, um trabalho destes fica reduzido a menos de 50%. O esforço parece ser sempre pouco, o trabalho triplica, a atenção desdobra-se e a entreajuda torna-se no pilar de apoio entre os trabalhadores.

Em casa, fiz alguns "takes" para o aniversário de uma amiga minha e da minha mãe. Foi-nos pedido que desejássemos um Feliz Aniversário, gravado em vídeo, para ser mostrado como "prenda-surpresa". E que ideia tão gira! Podíamos ter feito em separado, cada uma o seu. Mas achámos que, em conjunto, ficaria mais original. E como eu estou cá e a minha mãe está lá... claro que teve de ser com Skype e telemóvel a filmar!