Sunday, October 26, 2014

Dia 67 - 12 Outubro - CAOS & Trovoada

Saímos de casa antes de almoço para ir ao nosso sítio do costume. Saímos ainda com sol. Nem parece que tenha estado menos agradável nos dias anteriores. A caminho vi, mais uma vez, isto


Vejo todos os dias no chão. Mas só há pouco tempo descobri o que era. É whisky vendido em pacotinhos de plástico! 100ml de whisky. Embalagem individual assim como se fosse um Capri-Sun


Tudo a ver... Não faço ideia do preço mas como a maioria das bebidas alcoólicas são mais baratas imagino que isto seja vendido nas bancas de rua por uns 10 meticais ou menos. Um whisky simples no bar custa 70 mt! Mas atenção que as medidas são contadas por copinhos miseráveis de shot. Se for um duplo são dois copinhos miseráveis de de shot. Ou seja, fica mais caro lavar tanto copo só para sujar... já que não é para encher!

Nunca nos lembramos mas ao domingo isto está sempre cheio! O que é óptimo para o negócio mas não dá para estar de conversa com o pessoal. Hoje havia uma dificuldade em particular... não havia água! Isso num restaurante é incomportável! Não lavas a loiça, 'tá tudo tramado! Além disso, nem a wc fica funcional. Fomos encontrar uma mesinha lá ao fundo à nossa espera mas todos os trabalhadores pareciam formigas a prepararem a despensa para o inverno. A certa altura começou foi a cair água do telhado! Por haver aquelas épocas de calor intenso, eles têm o sistema de "borrifar" o pessoal. É tipo o sistema de rega mas em borrifador para refrescar e assentar o pó que sufoca o ar. Acontece que aquilo foi acumulando ali água até àquela hora em que desabou uma "cáchoêra" bem no meio da esplanada! CAOS!
Claro que o JG foi lá tentar ajudar e ainda conseguiu ajudar bastante, mas é preciso material para trocar a bomba ou para a remendar. Coisa que não temos, claro. Valeu o esforço! Eu fiquei algum tempo entretida com o Meia Dose que tem uma patinha magoada, coitadinho. Anda coxo e mole, mas mole já é habitual.

Quando voltámos para casa estava já muito calor. O sol assim pica na pele.
Já em casa, perto da hora do jantar o JG lembrou-se que tinha, por segurança, desligado o acesso de enchimento do depósito de água. Tínhamos que os avisar! Mas o facto de eles já terem sido roubados fazia com que os números nunca fossem os correctos e resolvemos ir lá. Desta vez, embora já perto de anoitecer, vamos de carro.
O JG foi tirar o carro e eu fiquei cá fora à espera dele. Estava esta família a sair da garagem e eu lembrei-me da minha mamã... Família tão fofinha! Um pouco barulhentos...


Já comigo dentro do carro há que fazer marcha-atrás para a estrada mas o pessoal aqui tem a mania de se meter atrás dos carros. Estás a fazer marcha-atrás para sair do estacionamento e passam a pé por trás do carro, mesmo que estejas em movimento. Mesmo que seja para dar a volta e ir ter ao outro lado. Se passassem pela frente não nos importunavam e até faziam o caminho mais curto. É enervante...

Quando chegámos lá já o problema da água estava resolvido. Tinha ido lá o técnico com as ferramentas e conseguiu remendar a situação. O stress estava mais calmo, mas a casa cheia na mesma. O JG foi logo ver a situação mas o técnico já tinha ligado. O que é normal, se esteve lá a mexer. Menos mal. E pronto. Voltámos para casa e fomos jantar.
O que me continua a fazer confusão é o deitar tão cedo por o dia começar ainda mais cedo... Só porque o sol nasce porque os horários das lojas e serviços são iguais em Portugal.

1 comment:

  1. Tão querida, a minha filha a lembrar-se da mamã...!!! Mafarrica!
    A cachoêra deve ter-te sabido bem! :D
    Bjs <3

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