Saturday, October 11, 2014

Dia 49 - 24 Setembro - Atesta o bunker, vem feriado...

Acordámos mais tarde do que queríamos mas estamos mesmo cansados e a noite não foi das melhores. Assim que nos despachámos fomos tomar café ao MT antes de almoço. Andar um pouco, esticar as pernas... estavam a atestar a despensa porque amanhã é feriado! E sexta é ponte obrigatória! E depois é fim-de-semana! Prevêem-se dias idênticos à alcoolização do perú...

De forma a não virmos logo para casa fomos ter com a sogrinha para virmos os quatro almoçar a casa. A Liss estava a preparar o almoço: arroz com couve, camarãozinho e molho não sei do quê, mas estava muito bom! Claro que a elogiei. Estava mesmo bom. Como a Liss fica até às 15h ainda dá tempo para lavar a loiça e arrumar as coisas antes de se ir embora.

Depois de almoço saíram todos e ficámos nós as duas. De vez em quando ela vai-me perguntando coisas e eu respondo. Mas o facto de ela perguntar é mesmo muito bom. Pior mesmo seria se não perguntasse e andávamos todos à cata das coisas. Assim é porque se interessa e, até agora, não fez a mesma pergunta mais do que uma vez. Também já aconteceu não saber qualquer coisa e eu explicar, como foi do esparguete. Mas expliquei e ela fez sozinha! E fez bem!

À tarde fui com o JG às compras. É sempre uma aventura tá claro.
Não havia tanta gente como quando é fim-de-semana, mas a confusão é um estado crónico de cá. Para já, a entrada de carro para o recinto é pelas traseiras no supermercado. Damos a volta e estacionamos de lado que é onde há menos confusão para estacionar e depois sair. Vamos a pé para o dito e o JG tem de deixar a mochila nos cacifos porque é uma mochila, já eu posso levar a minha mala que é maior, leva mais coisas e é mais fácil por coisas lá dentro... mas ainda bem que a posso levar comigo! Tiramos um dos carrinhos que estão alinhados cá fora, à entrada e seguimos. Estes carros já de si são maus porque só as rodas da frente é que viram, as de trás só rolam. Então, quando queres virar aquela coisa tens de parar o carro e só viras a frente, depois bates com a parte de trás do carro na curva... a não ser que te afastes e faças a curva maior, mas aí coloca-se outro problema... quando te afastas há sempre gente a passar que não te vai deixar virar!

Ora vamos lá entrar! Temos uma coisa destas
... mas sem estas traves horizontais do lado esquerdo. Ou seja, dá para entrar e sair. E ao lado, do lado esquerdo tem uma trave horizontal um pouco mais alta para passar só o carrinho. Eu explico melhor... empurras o carro do lado esquerdo e vens passar pela borboleta para o apanhares do outro lado! Faz sentido, não faz? Depois acontece, como eu assisti, uma família que vinha com a criança já sentada no carrinho e levou com a trave nas costas porque a mãe não se apercebeu! Tiraram a menina do carrinho e passaram o carrinho, passaram todos pela borboleta, um de cada vez, e voltaram a meter a menina no carrinho... eu passava logo a borboleta de volta!

Fomos comprar o que estava na lista e demos mais uma voltinha. As coisas são realmente mais caras: 1L leite: 1.37€ - 500g triângulos de milho salgados: 9,50€ - iogurte natural: 0.50€/ boião. São apenas alguns exemplos. Porque depois também temos um chocolate Snickers a 0.63€! Sem querer gastar mais fomos para a caixa. Mas não é como estou habituada. Começamos no início de um corredor, transversal às caixas e percorremo-lo em "filinha de pirilau" (dito já soa mal, escrito então...). De ambos os lados temos todo o tipo de guloseimas para as crianças fazerem birrinha e quererem levar, ou até os pais... No final há uma tabuleta digital que apita com o número da caixa onde nos devemos dirigir. Na caixa pomos os produtos lá em cima e há sempre alguém a por as compras no saco. Hoje até nem sabia bem se havia de ajudar ou não já que, por muitos, pode ser mal visto por acharem que estamos a tirar-lhes trabalho. Com as compras já no carrinho, passamos pela porta com o talão em punho para mostrar às duas pessoas que lá estão especadas só para rubricar o talão. Esta parte custa-me realmente a entender já que não andam a "picar" os artigos um a um e a conferir nos sacos. É só porque sim...

No final, passamos pelos cacifos novamente para levantar a mochila do JG e vamos para o carro. Este caminho é tortuoso... estamos sempre no caminho de alguém ou prestes a levar com carros em cima porque não há um caminho para carros e outro para as pessoas a pé. Depois passamos as compras para o carro e o carrinho ali fica, porque se o vamos arrumar alguém diz que estamos a tirar o trabalho a alguém! E não, claro que os carrinhos não são de moedinha.

Vamos para casa deixar as compras. Há sempre algum carro estacionado à entrada da garagem... que stress. Eu fico do lado de fora do carro a guardar as coisas que estão dentro do carro enquanto o JG vai levando os sacos para o prédio e fechando a porta. Levamos os últimos sacos, tranca-se o carro e subimos com as coisas. Todo o cuidado é pouco e segurança menor ainda. Fomos deixar o Júnior com a sogrinha e voltámos a pé. Vamos saltitando de areia seca em pedra fixa de forma a chegarmos o mais limpos possível. E, ao entrar em casa, descalçar é das primeiras coisas a fazer.

Jantámos os dois em casa: frango com batata frita de pacote! Eu explico, batata fritas originais, sem sabores esquisitos ou adicionais, são raras! E por raras quero dizer mesmo escassas ao ponto de levares semanas sem veres nem uma! Não é coisa que goste assim muito, mas de vez em quando come-se. Aproveitámos e comprámos logo três pacotes! Sim, não vamos "atascar" a casa de pacotes de batatas fritas!

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