Monday, March 02, 2015

Dias 172 & 173 - 25 & 26 Janeiro - Feeling sick!

Estes foram dias de preocupação.
A minha mãe está doentinha e eu aqui tão longe. Não sei se por simpatia, a verdade é que também eu me comecei a sentir doente. Mas o pior é que sei que a minha mãe precisa de ajuda. Por isso, lancei o apelo pelo facebook. Às vezes, nestas alturas, mais que cuidados de saúde, a pessoa precisa de apoio moral, precisa de se sentir acarinhada e amada. E a minha mãe precisava de um pouco de tudo. E teve direito a isso e muito mais! Vocês foram incansáveis! Obrigada! Obrigada a todos! Aos que foram lá, aos que enviaram mensagens, aos que ligaram, a todos os que, de uma forma ou de outra, deram o seu apoio! Muito obrigada mesmo! E obrigada à Saúde 24! Surpreenderam-me! Adorei saber que ligam depois da primeira chamada para acompanhar a evolução do paciente. Não fazia ideia. Fizeram um excelente trabalho!

São momentos como este que nos deixam fragilizados e a redefinir prioridades na nossa própria vida. De que me vale estar tão longe das pessoas que mais gosto? Porque não posso estar presente nos momentos mais difíceis? Sei que há sempre coisas que perdemos para podermos ganhar outras mas... quais as mais importantes? Ao menos que haja um equilíbrio com o qual se possa contornar um pouco. Estar demasiado longe é incomportável com certas situações. Estar demasiado perto torna a vida complicada quando não dá para ter uma vida independente... Ainda não estou satisfeita. Vamos ter que fazer mais mudanças! Ou não me chamo eu Rita...


Vimos o filme "Begin Again". Gostei muito deste filme! Não é um grande filme, extraordinário, nem que seja de ser considerado aos Óscares, mas é um bom filme de fim-de-semana. É descontraído, é lutador, perseguidor de sonhos... Já devem ter reparado que eu me envolvo completamente nos filmes. Se for de terror ou suspense (daqueles verdadeiramente assustadores) posso ter pesadelos e não ando sozinha pelo escuro, assusto-me com facilidade... enfim, nestas alturas pareço, mais ou menos, o pequeno polvo do filme "Finding Nemo".


Se forem dramas choro que nem uma Madalena. Se são comédias fico super entusiasmada. Se são de acção sinto a adrenalina a trepar por mim acima. Se forem tragédias mundiais fazem-me reflectir no que mais se pode fazer para evitar que o Mundo se auto-destrua. E, se são filmes casuais, como este, filmes com histórias do dia-a-dia, perfeitamente possíveis de serem reais... podem até ser filmes românticos, nem são dramáticos nem são comédias, ou podem ser ambos... deixam-me a pensar na minha vida. Acho que os encarno e tento retirar sempre o melhor da história, os valores, a moral da coisa. E tento arranjar sempre forma de me identificar em certas situações. Quando não consigo é porque não gosto do filme. Claro que os actores escolhidos influenciam, e muito. Esta parte minha que entrego à história faz-me trabalhar a forma de compreender o outro. Coloco-me no "papel" deste ou daquele personagem e imagino como poderia reagir. E transponho tudo isso para a vida real, quando se aplica, claro, não vivo no mundo da fantasia.
Oh well... aconselho a ver!

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