Tuesday, June 30, 2015

Dia 225 - 19 Março - É dia do Pai

Confesso que, de manhã, estive tão entretida que nem me lembrei do dia...
Fui ter ao MT para tomar o pequeno-almoço com as minhas novas amigas: a Cell e a Lauda. Mais tarde a Cell deixou-nos perto da loja onde estivemos ontem para eu "apresentar" a dita à Lauda. Foi por ali que nós ficámos para passarmos a manhã juntas. Fomos à lojinha escondida e a Lauda ficou logo apaixonada pelos artigos. Dali seguimos para outra lojinha (ainda mais miniatura) que sabíamos, à partida, ser muito mais cara e, por isso, seria só para ver os artigos. E de facto era tão cara que até nos fazia corar! O cheiro que passava por ali fez-nos passar pela padaria. Na porta dizia que era "Halál" e expliquei o significado à Lauda, que ainda não sabia. Resumindo a coisa, nunca iremos encontrar ali o belo pão com chouriço!
Dali seguimos para outro local com artigos artesanais à venda e umas mesinhas onde pudemos tomar um chá fresco. Nunca faltou conversa e estivemos sempre bem animadas. Foi já na hora de almoço que o marido da Lauda nos veio "resgatar" deste sol transpirador...

Depois de almoço, em pouco mais de meia hora, o céu começou a escurecer. Encheu-se de núvens bem escuras e carregadas. As 14h40 na verdade pareciam as 17h40 de tão escuro que estava. A seguir as portas começam a bater por causa da ventania que se ouve a girar bem forte, lá fora. Pela janela vejo pessoas a fugir na rua e sei que vem aí chuva. Antes disso ainda vejo alguns relâmpagos e oiço trovões bem fortes que aterrorizam as crianças do infantário das traseiras. Os miúdos gritam a plenos pulmões por cada trovão que dispara. Imagino-os de baba e ranho, de lágrimas bem frescas a escorrerem-lhes pela cara por cada relâmpago que os ilumina pela janela. Foi quando os comecei a ouvir que tudo disparou: Não há energia! Foram só mais 5 minutos e desabou uma chuvada... não é daquelas "molha parvos", não. É mesmo de ensopar no primeiro segundo! São agora 15h30 e a chuva teima em permanecer, mais forte ou mais fraca, é o que se ouve lá fora, só chuva!

Eu, por cá, queixo-me do mesmo... não tenho televisão, internet, ar-condicionado, música, pouca água que nem dá para tomar banho, o telemóvel com pouca bateria, a Gel que, andava a passar a ferro, teve de inventar outras coisas para fazer, a bateria do computador está cheia por acaso... mais do mesmo!

Às 16h já passou tudo, se não fosse a estrada molhada ninguém diria que tinha estado aquela tempestade. Ainda assim, só meia hora depois a energia voltou. Antes que faltasse de novo, refresquei logo a casa, fui tomar um belo banho e pôr o telemóvel a carregar.

Dia do Pai?! Hum... pois... não quero falar sobre isso... sinto falta do meu todos os dias mas está comigo no meu coração, por isso... não, não quero mesmo falar sobre isso hoje. O temporal que esteve lá fora hoje é o meu turbilhão de sentimentos em que vive o meu coração desde aquele dia...

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