Ai que dia longo que me espera...
Levantei ainda de noite (6h15) pois tenho o combóio das 7h para apanhar e o Alfa-Pendular não espera! A minha mamã veio comigo, queria estar comigo o máximo possível pois não sabemos quando nos voltamos a ver pessoalmente... é triste pensar desta forma e prefiro nem pensar...
Fomos no meu popó até à estação e, cedo como era, foi fácil arranjar estacionamento. Tinha um "malão enxôrissád" de 23kg e uma mochila de 8kg. Em Lisboa iria ter outro malão de 23kg à minha espera... Ontem à noite pesei as malas e estavam com 22kg e 7kg e qualquer coisa. Portanto, vou nos limites permitidos.
A mamã esteve comigo até o combóio começar a andar... Depois teve de ir embora a pé. Segundo ela, eu trouxe o sol de férias comigo e levei-o de volta pois a caminho de casa apanhou chuva. Até já...
O "malão enxôrissad" coloquei à entrada da carruagem, na prateleira de baixo, nem o conseguia por de outra maneira. A mochila veio sentadinha ao meu lado porque não tinha companhia. Fui sossegada a ver a paisagem durante algum tempo. Ia pensativa e a tentar não pensar em como poderia ficar enjoada que nem uma vaca como é costume no Alfa Pendular.
Na paragem de Loulé entraram pessoas, incluindo um senhor que tinha o bilhete para o lugar da minha mochila. Mas quando a viu:
- Este é o meu lugar... mas deixe estar, vou para outro, se entretanto entrar mais gente logo venho para aqui.
- Tem a certeza?
- Sim, não se preocupe
- Obrigada! - que atencioso!
Continuei a contemplar a paisagem mesmo que sem olhar para o que estava a ver... estava longe dali... Estava ainda em casa com a minha mãe e os meus "mimius"! Estava ainda deitada na areia a sentir os salpicos das ondas a refrescar a minha pele aquecida pelos raios de sol... Estava ainda embrulhadinha no sofá a contemplar o farol com o reflexo da lua cheia a brilhar no manto de água que nos distancia... Estava ainda no meu popó a conduzir com o cotovelo de fora, a ouvir música inspiradora em altos berros, sem destino... free as a bird!
Em Albufeira entraram as pessoas todas dos lugares que faltavam preencher! Claro que o outro senhor veio para o lugar dele e a minha mochila para os meus pés. Foi então nesta viagem para Lisboa que conheci o Einstein, tem um pouco de louco ou de "neurótico" como ele próprio se auto-intitulava. É uma pessoa impecável que me fez companhia toda a viagem. Tem uma história de vida única e fascinante, está ligado ao ambiente e é uma pessoa extremamente culta!
Em certa altura falávamos da forma como os animais são tratados em cativeiro com a finalidade de nos servirem de alimento. São formas tristes e indignas como muitos animais são tratados durante uma vida condenada a ser apenas um prato principal. O Einstein defende que os animais podem e devem sentir-se bem, mesmo que o objectivo seja o mesmo. Com um sorriso nos lábios ele disse:
- Não há nada como comer animais felizes!
Quem me conhece sabe que sou toda a favor dos animais e não suporto vê-los sofrer ou a serem esfolados mesmo depois de mortos. A minha hipocrisia é ser carnívora... E sim, como carne de animais que não são felizes. Não me orgulho. É a minha natureza. Talvez se a sociedade em que vivo fosse habituada a ser vegetariana eu não comesse carne. Talvez se eu me adaptasse... Mas também posso dizer que sou comodista nesse sentido... A verdade é que sinto falta de carne sim. Não me importo de comer mais vegetais e comer carne 3 ou 4 vezes por semana. Mas eventualmente vou comer. Mas já que a como preferia que essa carne fosse de um animal que tivesse tido uma vida longa e feliz! Já há algo que faço nesse sentido: não como vitela. Mas como frango... e o frango que comemos tem 15 dias de vida ou pouco mais... Também não como coelho desde que tenho gatinhos. No talho fazem lembrar gatos... não consigo!
Levantei ainda de noite (6h15) pois tenho o combóio das 7h para apanhar e o Alfa-Pendular não espera! A minha mamã veio comigo, queria estar comigo o máximo possível pois não sabemos quando nos voltamos a ver pessoalmente... é triste pensar desta forma e prefiro nem pensar...
Fomos no meu popó até à estação e, cedo como era, foi fácil arranjar estacionamento. Tinha um "malão enxôrissád" de 23kg e uma mochila de 8kg. Em Lisboa iria ter outro malão de 23kg à minha espera... Ontem à noite pesei as malas e estavam com 22kg e 7kg e qualquer coisa. Portanto, vou nos limites permitidos.
A mamã esteve comigo até o combóio começar a andar... Depois teve de ir embora a pé. Segundo ela, eu trouxe o sol de férias comigo e levei-o de volta pois a caminho de casa apanhou chuva. Até já...
O "malão enxôrissad" coloquei à entrada da carruagem, na prateleira de baixo, nem o conseguia por de outra maneira. A mochila veio sentadinha ao meu lado porque não tinha companhia. Fui sossegada a ver a paisagem durante algum tempo. Ia pensativa e a tentar não pensar em como poderia ficar enjoada que nem uma vaca como é costume no Alfa Pendular.
Na paragem de Loulé entraram pessoas, incluindo um senhor que tinha o bilhete para o lugar da minha mochila. Mas quando a viu:
- Este é o meu lugar... mas deixe estar, vou para outro, se entretanto entrar mais gente logo venho para aqui.
- Tem a certeza?
- Sim, não se preocupe
- Obrigada! - que atencioso!
Continuei a contemplar a paisagem mesmo que sem olhar para o que estava a ver... estava longe dali... Estava ainda em casa com a minha mãe e os meus "mimius"! Estava ainda deitada na areia a sentir os salpicos das ondas a refrescar a minha pele aquecida pelos raios de sol... Estava ainda embrulhadinha no sofá a contemplar o farol com o reflexo da lua cheia a brilhar no manto de água que nos distancia... Estava ainda no meu popó a conduzir com o cotovelo de fora, a ouvir música inspiradora em altos berros, sem destino... free as a bird!
Em Albufeira entraram as pessoas todas dos lugares que faltavam preencher! Claro que o outro senhor veio para o lugar dele e a minha mochila para os meus pés. Foi então nesta viagem para Lisboa que conheci o Einstein, tem um pouco de louco ou de "neurótico" como ele próprio se auto-intitulava. É uma pessoa impecável que me fez companhia toda a viagem. Tem uma história de vida única e fascinante, está ligado ao ambiente e é uma pessoa extremamente culta!
Em certa altura falávamos da forma como os animais são tratados em cativeiro com a finalidade de nos servirem de alimento. São formas tristes e indignas como muitos animais são tratados durante uma vida condenada a ser apenas um prato principal. O Einstein defende que os animais podem e devem sentir-se bem, mesmo que o objectivo seja o mesmo. Com um sorriso nos lábios ele disse:
- Não há nada como comer animais felizes!
Quem me conhece sabe que sou toda a favor dos animais e não suporto vê-los sofrer ou a serem esfolados mesmo depois de mortos. A minha hipocrisia é ser carnívora... E sim, como carne de animais que não são felizes. Não me orgulho. É a minha natureza. Talvez se a sociedade em que vivo fosse habituada a ser vegetariana eu não comesse carne. Talvez se eu me adaptasse... Mas também posso dizer que sou comodista nesse sentido... A verdade é que sinto falta de carne sim. Não me importo de comer mais vegetais e comer carne 3 ou 4 vezes por semana. Mas eventualmente vou comer. Mas já que a como preferia que essa carne fosse de um animal que tivesse tido uma vida longa e feliz! Já há algo que faço nesse sentido: não como vitela. Mas como frango... e o frango que comemos tem 15 dias de vida ou pouco mais... Também não como coelho desde que tenho gatinhos. No talho fazem lembrar gatos... não consigo!
Por falar em animais... estou enjoada... não como uma vaca, mas como uma bezerra!
Já esperava que isto acontecesse. Há uns anos atrás aconteceu-me o mesmo no Alfa Pendular e nunca mais fiz questão de andar nisto, mas é o único horário compatível com as minhas necessidades de hoje e não tive hipótese. Fiz o que o "pardinho" disse, virei-me de lado para não balançar de lado, mas sim de frente... a bezerra continua amarela... Comentei com o Einstein como me sentia, ele disse que poderia ir para a cabine com o motorista, que seria a única forma de passar o enjoo. Achei piada à ideia mas tinha a sensação de que se me levantasse não chegava à porta limpinha e a cheirar bem... É melhor ficar "sugadita" no meu canto a "bezerrar"...
A conversa continuou todo o caminho o que me foi entretendo e, quando me sentia pior fixava um ponto naquele padrão de tecido dos bancos. Ia bebendo água, um golinho miserável de cada vez. Em Entrecampos saímos. Ele ia a uma conferência e eu tinha de ir ao MNE, outra vez!
O Einstein ajudou-me o tempo todo, foi o meu anjo da guarda até seguir o caminho dele. Foi ele quem tirou o meu "malão enxôrissád" do lugar, do combóio e quem o pôs no elevador, que entretanto começou a apitar por excesso de peso. Mas mesmo depois de toda a gente sair do elevador o parvalhão do dito cujo continuava a apitar. Depois disso levava uma pessoa de cada vez quase! Tripou! Lá em baixo, o Einstein ajudou-me a puxar pelo "malão"! Andávamos feitos loucos à procura de táxis! Eu nunca tinha ficado nesta paragem, é certo, mas a complicação de se chegar aos táxis é absurda. Demos voltas e mais voltas, havia outra rapariga com um malão do mesmo género mas em rosa choque a perguntar, feita louca, a toda a gente onde se apanhava um táxi. Mas foi o Einstein que perguntou num quiosque e a senhora respondeu:
- É já ali! - apontou para o que parecia ser uma paragem de autocarro.
Ele ajudou-me a chegar lá o mais rápido possível e a proteger-nos dos salpicos que começavam a chatear... chuva molha parvos agora não dá jeito nenhum! Foi aqui que nos despedimos. Desejo tudo de bom para o Einstein e a sua família! Obrigada.
Pouco depois chegou a rapariga da mala rosa-choque. Estava uma fila de gente, por ordem, e a rapariga ficou no fim da fila. Ela sabia e eu sabia, que quem tinha chegado ali primeiro era eu, embora eu estivesse protegida pelo tecto da paragem. Ainda assim ela virou-se para mim com cara de Madre Teresa:
- Pode apanhar o próximo, não tem problema - mais sei eu que não tem problema e que eu é que apanho o próximo! Cheguei primeiro! Ou em Inglês "yeah, bitch, I know I'm first!... bi-a-tch!" Coitada, não estou a insultar a prestável rapariga mas é que a conversa continuou e não achei grande piada ao resto porque eu respondi:
- Obrigada! - com um sorriso genuíno - Também estou com alguma pressa...
- Não estamos todos?! Toda a gente tem pressa... - foi aqui que deixei de achar piada à conversinha mas ainda assim retaliei com...
- Sim, mas vou apanhar um avião e ainda tenho de tratar de uns assun... - esquece! Porque raio perco eu tempo com isto?!
Meti-me no táxi que entretanto chegou e me pôs a mala no porta-bagagens. Bye bye!
O taxista foi outro prato! Um senhor que pelo aspecto me fez lembrar o Benicio Del Toro mas com 60s e tais, que se ele não me tivesse dito eu nunca diria que tinha aquela idade. Ele adorou saber que aparentava ser mais novo e começou a dizer que usava cremes desde que sabia que os da mulher resultavam. Mas, em tom de gozo e a falar a sério, disse que funcionavam melhor nele que na mulher. Mulher de quem estava separado, mas são muito amigos e o mais certo é voltarem um para o outro, já que se continuam a encontrar e o mais certo é esta separação apimentar a relação de ambos... O Benício estava embalado e eu não me importei nem um bocadinho. Se a viagem fosse até ao Algarve ele acabaria a superar todos e quaisquer traumas de infância e na volta já estaria a ligar à mulher para ir ter com ele à penthouse do hotel mais elegante da cidade, com direito a morangos, champagne, velas e um jacuzzi na varanda em noite de lua cheia!
Foi um gentleman em deixar-me mesmo à porta e a tirar-me sempre a mala. Muito querido mesmo. Quem dera a muitos taxistas!
Ainda agora a viagem mal começou e já estou a sentir-me mais rica em experiências!
Ok, estou em frente aos meus amigos do MNE. Entrei e fui logo atendida. Não tive de esperar. Óptimo. Fico despachada e muito mais tranquila.
A nutricionista vinha buscar-me em breve, eu só teria de aguardar. Então sentei-me num banco do jardim. Aproveitei para comer um pouco do que a minha mamã preparou para mim. Estava com fominha e tinha de almoçar antes de entrar no avião.
Por trás de mim andavam uns gatinhos que vivem por ali. Já da outra vez eles lá andavam. Miavam para chamar atenção mas depois escondiam-se quando alguém se aproximava. Eu fiquei no banco a chamar por eles. Mas entretanto fui lá com fiambre na mão... não fugiram, antes pelo contrário, saltaram do muro para vir ter comigo! Além de não terem medo, sentem que eu sou boa pessoa! Isso preenche o ego de uma pessoa...
Por cima há árvores até dizer chega. Verde, muito verdinho esse que me protegia das tímidas gotas de chuva que caiam de vez em quando. A certa altura sinto uma movimentação mais agitada que uma brisa normal a sacudir a folhas... Depois de quase ficar com os olhos tortos localizei a "agitação"...
Que raio faz um papagaio verde de bico vermelho aqui?! Tão giro! Desde aí passei a segui-lo. Esvoaçava de galho em galho de vez em quando, picava aqui e ali... estava entretido! E eu com ele!
Devo ter ficado aqui umas 2h, mas estava tranquila, tinha muito tempo até a nutricionista passar aqui.
Ela ligou! Está a chegar!
Já esperava que isto acontecesse. Há uns anos atrás aconteceu-me o mesmo no Alfa Pendular e nunca mais fiz questão de andar nisto, mas é o único horário compatível com as minhas necessidades de hoje e não tive hipótese. Fiz o que o "pardinho" disse, virei-me de lado para não balançar de lado, mas sim de frente... a bezerra continua amarela... Comentei com o Einstein como me sentia, ele disse que poderia ir para a cabine com o motorista, que seria a única forma de passar o enjoo. Achei piada à ideia mas tinha a sensação de que se me levantasse não chegava à porta limpinha e a cheirar bem... É melhor ficar "sugadita" no meu canto a "bezerrar"...
A conversa continuou todo o caminho o que me foi entretendo e, quando me sentia pior fixava um ponto naquele padrão de tecido dos bancos. Ia bebendo água, um golinho miserável de cada vez. Em Entrecampos saímos. Ele ia a uma conferência e eu tinha de ir ao MNE, outra vez!
O Einstein ajudou-me o tempo todo, foi o meu anjo da guarda até seguir o caminho dele. Foi ele quem tirou o meu "malão enxôrissád" do lugar, do combóio e quem o pôs no elevador, que entretanto começou a apitar por excesso de peso. Mas mesmo depois de toda a gente sair do elevador o parvalhão do dito cujo continuava a apitar. Depois disso levava uma pessoa de cada vez quase! Tripou! Lá em baixo, o Einstein ajudou-me a puxar pelo "malão"! Andávamos feitos loucos à procura de táxis! Eu nunca tinha ficado nesta paragem, é certo, mas a complicação de se chegar aos táxis é absurda. Demos voltas e mais voltas, havia outra rapariga com um malão do mesmo género mas em rosa choque a perguntar, feita louca, a toda a gente onde se apanhava um táxi. Mas foi o Einstein que perguntou num quiosque e a senhora respondeu:
- É já ali! - apontou para o que parecia ser uma paragem de autocarro.
Ele ajudou-me a chegar lá o mais rápido possível e a proteger-nos dos salpicos que começavam a chatear... chuva molha parvos agora não dá jeito nenhum! Foi aqui que nos despedimos. Desejo tudo de bom para o Einstein e a sua família! Obrigada.
Pouco depois chegou a rapariga da mala rosa-choque. Estava uma fila de gente, por ordem, e a rapariga ficou no fim da fila. Ela sabia e eu sabia, que quem tinha chegado ali primeiro era eu, embora eu estivesse protegida pelo tecto da paragem. Ainda assim ela virou-se para mim com cara de Madre Teresa:
- Pode apanhar o próximo, não tem problema - mais sei eu que não tem problema e que eu é que apanho o próximo! Cheguei primeiro! Ou em Inglês "yeah, bitch, I know I'm first!... bi-a-tch!" Coitada, não estou a insultar a prestável rapariga mas é que a conversa continuou e não achei grande piada ao resto porque eu respondi:
- Obrigada! - com um sorriso genuíno - Também estou com alguma pressa...
- Não estamos todos?! Toda a gente tem pressa... - foi aqui que deixei de achar piada à conversinha mas ainda assim retaliei com...
- Sim, mas vou apanhar um avião e ainda tenho de tratar de uns assun... - esquece! Porque raio perco eu tempo com isto?!
Meti-me no táxi que entretanto chegou e me pôs a mala no porta-bagagens. Bye bye!
O taxista foi outro prato! Um senhor que pelo aspecto me fez lembrar o Benicio Del Toro mas com 60s e tais, que se ele não me tivesse dito eu nunca diria que tinha aquela idade. Ele adorou saber que aparentava ser mais novo e começou a dizer que usava cremes desde que sabia que os da mulher resultavam. Mas, em tom de gozo e a falar a sério, disse que funcionavam melhor nele que na mulher. Mulher de quem estava separado, mas são muito amigos e o mais certo é voltarem um para o outro, já que se continuam a encontrar e o mais certo é esta separação apimentar a relação de ambos... O Benício estava embalado e eu não me importei nem um bocadinho. Se a viagem fosse até ao Algarve ele acabaria a superar todos e quaisquer traumas de infância e na volta já estaria a ligar à mulher para ir ter com ele à penthouse do hotel mais elegante da cidade, com direito a morangos, champagne, velas e um jacuzzi na varanda em noite de lua cheia!
Foi um gentleman em deixar-me mesmo à porta e a tirar-me sempre a mala. Muito querido mesmo. Quem dera a muitos taxistas!
Ainda agora a viagem mal começou e já estou a sentir-me mais rica em experiências!
Ok, estou em frente aos meus amigos do MNE. Entrei e fui logo atendida. Não tive de esperar. Óptimo. Fico despachada e muito mais tranquila.
A nutricionista vinha buscar-me em breve, eu só teria de aguardar. Então sentei-me num banco do jardim. Aproveitei para comer um pouco do que a minha mamã preparou para mim. Estava com fominha e tinha de almoçar antes de entrar no avião.
Por trás de mim andavam uns gatinhos que vivem por ali. Já da outra vez eles lá andavam. Miavam para chamar atenção mas depois escondiam-se quando alguém se aproximava. Eu fiquei no banco a chamar por eles. Mas entretanto fui lá com fiambre na mão... não fugiram, antes pelo contrário, saltaram do muro para vir ter comigo! Além de não terem medo, sentem que eu sou boa pessoa! Isso preenche o ego de uma pessoa...
Por cima há árvores até dizer chega. Verde, muito verdinho esse que me protegia das tímidas gotas de chuva que caiam de vez em quando. A certa altura sinto uma movimentação mais agitada que uma brisa normal a sacudir a folhas... Depois de quase ficar com os olhos tortos localizei a "agitação"...
Que raio faz um papagaio verde de bico vermelho aqui?! Tão giro! Desde aí passei a segui-lo. Esvoaçava de galho em galho de vez em quando, picava aqui e ali... estava entretido! E eu com ele!
Devo ter ficado aqui umas 2h, mas estava tranquila, tinha muito tempo até a nutricionista passar aqui.
Ela ligou! Está a chegar!
Lindo, kida! Fiquei comovida com as referências à tua mamã e às recordações do tempo aqui passado...! <3
ReplyDeleteE é tão gratificante ver-te agradecida às pessoas que se cruzam no teu caminho...!
<3 U