Infelizmente posso dizer que tenho alguma experiência de vida no que toca a dizer o último Adeus...
Hoje foi a despedida de "um dos nossos". Quando estamos longe da nossa terra, longe das nossas famílias, dos nossos amigos, do nosso espaço... longe de nós... acabamos por fazer por pertencer a algo e a alguém. Aqui temos a nossa segunda casa no Meia Tigela. O nosso espaço de eleição onde temos amigos e conhecidos com quem desabafamos as maiores barbaridades, com quem rimos que nem uns loucos com as experiências que só quem cá está consegue compreender, com quem partilhamos recordações da nossa terra, um espaço que nos faz estar mais perto de casa cá de longe... Podemos não nos conhecer a todos, mas sabemos quem somos. E hoje, toda esta nossa comunidade estava abalada e triste...
Depois do último Adeus, seguimos para a nossa segunda casa. Chegámos já perto da hora de almoço e, por isso, comemos por lá. A primeira coisa que pedi foi, claro, uma limonada. Para comer pedi uma Salada à Meia Tigela. É um prato frio, com tudo o que eu gosto, ou quase tudo já que eu não gosto de queijo. Mas não faz mal, peço sem queijo Ao meu lado estava o alentejano mais simpático cá do sítio. E ele decidiu comer o mesmo que eu mas fez negócio comigo: «pedimos saladas normais e tu dás-me o queijo e eu dou-te a banana». Fizemos negócio. O JG não demorou também a sentar-se connosco e foi chegando mais pessoal. Claro que se fartaram de gozar com a nossa partilha. E perguntaram mil vezes «Mas porque é que não pediste sem queijo e tu sem banana?». Se assim fosse, ele comia menos queijo e eu menos banana!
Já estou a imaginar essas cabeças curiosas a pensarem que raio de salada será esta... Ora, posso adiantar que nunca são saladas iguais pois depende do que há no dia. A base é alface, frango desfiado e queijo flamengo às fatias (que me sabe a chulé). E depois tem rodelas de tomate, cenoura ralada, manga aos cubos, cajus, rodelas de maçã, uvas, passas, papaia, ananás, banana, pimento, umas fatias finas, brancas, que aparecem no muesli e não sei dizer-vos o que é... enfim, é muito rica!
Posso dizer que estes momentos lá, mesmo em dias mais tristes, como este, são os melhores momentos do dia. Depois de pastelar e o pessoal ter ido todo trabalhar, eu apanhei uma boleia para casa. E há sempre algo extraordinário para documentar. Desta vez comecei por ver a extrema segurança deste técnico. Além de ser uma igreja que permite a instalação de uma antena por cima da cruz, o facto mais grave é o homem estar lá em cima como se estivesse somente em cima de um escadote.
Hoje foi a despedida de "um dos nossos". Quando estamos longe da nossa terra, longe das nossas famílias, dos nossos amigos, do nosso espaço... longe de nós... acabamos por fazer por pertencer a algo e a alguém. Aqui temos a nossa segunda casa no Meia Tigela. O nosso espaço de eleição onde temos amigos e conhecidos com quem desabafamos as maiores barbaridades, com quem rimos que nem uns loucos com as experiências que só quem cá está consegue compreender, com quem partilhamos recordações da nossa terra, um espaço que nos faz estar mais perto de casa cá de longe... Podemos não nos conhecer a todos, mas sabemos quem somos. E hoje, toda esta nossa comunidade estava abalada e triste...
Depois do último Adeus, seguimos para a nossa segunda casa. Chegámos já perto da hora de almoço e, por isso, comemos por lá. A primeira coisa que pedi foi, claro, uma limonada. Para comer pedi uma Salada à Meia Tigela. É um prato frio, com tudo o que eu gosto, ou quase tudo já que eu não gosto de queijo. Mas não faz mal, peço sem queijo Ao meu lado estava o alentejano mais simpático cá do sítio. E ele decidiu comer o mesmo que eu mas fez negócio comigo: «pedimos saladas normais e tu dás-me o queijo e eu dou-te a banana». Fizemos negócio. O JG não demorou também a sentar-se connosco e foi chegando mais pessoal. Claro que se fartaram de gozar com a nossa partilha. E perguntaram mil vezes «Mas porque é que não pediste sem queijo e tu sem banana?». Se assim fosse, ele comia menos queijo e eu menos banana!
Já estou a imaginar essas cabeças curiosas a pensarem que raio de salada será esta... Ora, posso adiantar que nunca são saladas iguais pois depende do que há no dia. A base é alface, frango desfiado e queijo flamengo às fatias (que me sabe a chulé). E depois tem rodelas de tomate, cenoura ralada, manga aos cubos, cajus, rodelas de maçã, uvas, passas, papaia, ananás, banana, pimento, umas fatias finas, brancas, que aparecem no muesli e não sei dizer-vos o que é... enfim, é muito rica!
Posso dizer que estes momentos lá, mesmo em dias mais tristes, como este, são os melhores momentos do dia. Depois de pastelar e o pessoal ter ido todo trabalhar, eu apanhei uma boleia para casa. E há sempre algo extraordinário para documentar. Desta vez comecei por ver a extrema segurança deste técnico. Além de ser uma igreja que permite a instalação de uma antena por cima da cruz, o facto mais grave é o homem estar lá em cima como se estivesse somente em cima de um escadote.
Depois vi este ratito... claro que a fotografia veio depois de virar galinha, de tão arrepiada que fiquei. E depois de guinchar como o coitadito deve ter guinchado antes de ser linchado.
Entretanto, passámos por um local banal mas com um anúncio deveras interessante...
Entretanto, passámos por um local banal mas com um anúncio deveras interessante...
Ainda não eram 16h e já estava em casa. Não tinha grande apetite mas deu-me a vontade de comer algo guloso... preparei um lanchinho bom: as panquecas de banana! E fui comê-las para a cama. Estou cansada, com sono, triste... que dia blah este...
Hum... Essa salada merecia uma foto! Tira!
ReplyDeleteEssas amizades são diferentes das de aqui, são de emigrante! :D Mas são muito importantes e fico muito contente que as aproveites por aí!